O partido Republicanos fez uma mexida estratégica – até agora não revelada – nas eleições nacionais e do Distrito Federal. O prenúncio dessa “jogada” no tabuleiro eleitoral é a desistência da candidatura à Câmara Legislativa do DF da secretária nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Britto.
Em vez de disputar uma das vagas da CLDF, desejo que vinha sendo manifestado desde o ano passado, a advogada Cristiane Brito vai assumir o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no lugar de Damares Alves. A troca de comando do Ministério acontece amanhã, quinta-feira, 31 de março.
No ato de filiação ao partido Republicanos, na noite da última segunda-feira, 29, Damares Alves anunciou a mudança. “Eu já fiz a minha indicação e a minha indicação é a secretária nacional da Mulher, para a gente dar continuidade à pauta da mulher. O presidente Jair Bolsonaro gosta muito da secretária”, declarou a ainda ministra da Mulher.
A futura ministra da Mulher, Cristiane Britto, não explicou os motivos por que desistiu de concorrer à Câmara Legislativa do DF. Disse apenas que aceitou a missão dada pelo presidente Bolsonaro e pela ministra Damares; que vai continuar o trabalho em andamento e ajudar na condução do governo.
Filiada ao Republicanos, Cristiane é especializada em direito eleitoral. Na Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, ela promoveu o decreto que instituiu o Plano Nacional de Enfrentamento ao Feminicídio. É casada com o também advogado e ex-desembargador eleitoral Flávio Britto, tio do vice-governador do DF, Paco Britto.
Damares anuncia candidatura no Amapá
Questionada sobre qual cargo concorrerá nas eleições deste ano, Damares Alves disse que o anúncio será feito nesta quinta-feira (31), em evento no Amapá. “Eu não posso anunciar ainda porque eu prometi para o povo do Amapá que esse anúncio seria feito lá, dia 31, às 16h”, explicou.
Até agora, há sinais de que Damares deverá disputar uma vaga ao Senado pelo estado do Amapá. Essa escolha tem a ver com a “guerra política” travada entre o presidente Bolsonaro e o senador Davi Alcolumbre (União Brasil) no episódio da indicação do ex-advogado-geral da União, André Mendonça, para o Supremo Tribunal Federal (STF).
No entanto, uma corrente que apoia a atual ministra da Mulher teme que essa candidatura esbarre na legislação que trata do domicílio eleitoral, visto que Damares Alves nada tem a ver com a política e a vivência da realidade do povo amapaense.
Via: Mais Brasil News
Legenda Foto: CRISTIANE BRITTO, FLAVINHO BRITTO e FLÁVIO BRITTO
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