Edson Silva Peixinho, nasceu na cidade histórica de Monte Santo, Bahia, em 15 de novembro de 1941, sob o signo de escorpião. Artista plástico escultor, desenhista músico, compositor, projetista, publicitário e minerador.
Desde criança vem se dedicando a arte de pintar, vocação que trouxe de berço. Chegou em Serrinha nos idos de 1956 logo se revelando com sua pintura primitiva transportando para telas figuras exóticas da vida Serrinhense como; Raspilha, Maria chupa bico, Rodrigues Búzio e outros, cujo realismo impressionante despertou o interesse de grandes colecionadores de arte.
Maninho também idealizou e criou o brasão e a bandeira do município da cidade de Serrinha e da vizinha cidade de Barrocas.
A câmara de vereadores atenta aos princípios reconhecimento, concedeu uma moção de congratulações, e o título de cidadania ao ilustre artista, pela sua fértil imaginação e criatividade. Maninho também é autor de alguns monumentos como: Monumento Morena Bela e Monumento Maria Fumaça na cidade de Serrinha.

E em plena atividade, o seu mais recente trabalho artístico, foi o monumento de São Sebastião na cidade de Biritinga inaugurado dia 20 de janeiro de 2019, considerado um dos pontos turísticos da cidade.

Edson Silva Peixinho também reserva um espaço em sua vida para o esporte onde é um brilhante entusiasta do Bilhar. E essa sua paixão ainda passou para o seu filho Patrick que se empenha na disputa de competições profissionais de nível nacional e internacional, onde vem conquistando um lugar de destaque. Maninho Pintor natural de Monte Santo, mas Serrinhense de coração, depois de quase 63 anos residindo nessa cidade que o adotou como filho.
No convívio com as artes e o esporte em Serrinha, o popular artista Maninho Pintor se envolveu em uma história de amor, paixão e decepção. Mas, apesar de tudo sempre encontrou forças para reservar o seu lugar também na comunicação. E foi no ano de 1995 que criou a revista AGENDA DO SERTÃO, uma replica de uma enciclopédia sobre a cidade de Serrinha, que ao longo desses anos se tornou uma das mais creditadas da região, com uma tiragem de 5.000 exemplares, por edição.
O artista Maninho Pintor em determinados momentos deixa transparecer sua revolta e frustração com alguns gestores do município. E num desses momentos resolveu desabafar.
“Existem coisas piores, que me deixa mais triste. Escute bem Jorge Luiz: Serrinha quando completou 100 anos de emancipação política, por incrível que pareça, ainda não existia bandeira, nem brasão, símbolos representativos do município, e entre inúmeros projetos elaborados por várias pessoas, apesar de que eu mesmo sem conhecimento em heráldica o estudo da ciência dos brasões, criei um projeto que foi aprovado pelo legislativo, sancionado pelo executivo, e oficializado, aparentemente. Evidentemente me concedendo a legitimidade de autor da Bandeira e brasão do nosso município.Mas se fizermos uma pesquisa na internet, não encontramos o nome do autor. O que encontramos é autor desconhecido. Falta total de reconhecimento a autoria, que por lei é caracterizado crime de omissão. Confesso que me deixa muito contrariado principalmente porque idealizei e crie esses símbolos tem grande importância para o município, sem custos para os cofres públicos”.
Por: Joge Luiz da Silva / Sistema Jolusi de Comunicação.
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