Chamado de “marginal” por Coronel da PMBA, cantor e apoiadores são rejeitados pela população.
O comando maior da Polícia Militar da Bahia (PMBA) prestou declarações sobre a polêmica envolvendo a ação de policiais militares e guardas civis durante passagem do trio do cantor Igor Kannário no carnaval de Salvador. Em vídeo, policiais são vistos dispersando grupo de supostos “brigões” que vandalizavam a avenida, saqueavam e quebravam mercadorias de vendedores ambulantes do local.
Em entrevista na manhã de ontem (14), o coronel Anselmo Brandão chamou Igor Kannário de “marginal”, afirmando que o cantor costuma “estimular a violência” durante seus shows, que costumam ser, diga-se de passagem, marcados por brigas violentas entre indivíduos e grupos. O coronel chegou a comparar as atuações de outros artistas, como Bell Marques e Léo Santana, que costumam pedir calma e paz a seus seguidores durante suas apresentações.
“Quando a Polícia chegou já estava a briga generalizada. Infelizmente, ele é um marginal, já prendemos ele várias vezes e ele responde a vários processos. Eu fico chateado quando vejo uma pessoa dando espaço a uma pessoa daquela, que só quer denegrir a imagem da corporação”, declarou à imprensa.
Polêmica
A discussão sobre a atuação da Polícia Militar no carnaval repercutiu. O cabo Ivan Leite, lotado na 14º CIPM, lançou vídeo no qual explicava o contexto e desfazia boatos sobre o caso. Artistas como o ator global Bruno Gagliasso entraram na polêmica criticando a ação da PM e foram mal recebido nas redes sociais pela população, que aprovou a repressão do grupo de brigões.
Boatos indicam que Kannário estaria utilizando a polêmica para fortalecer sua base de apoio para concorrer este ano à Câmara Federal, já que o cantor teria pretensões de se lançar deputado. Atualmente Igor Kannário é vereador de Salvador pelo Democratas (DEM), partido do prefeito municipal, ACM Neto.
Deixe seu comentário