O carnaval chegou ao fim e com ele vem as resenhas sobre a festa. Muita gente destacando os pontos fortes, as noitadas, paqueras, música e curtição. Mas também tem que não tenha gostado nem um pouco de alguns aspectos da festa. No centro das polêmicas deste ano estiveram os conhecidos sprays lançadores de espumas.
Armazenadas em pequenos frascos com dispositivo spray, as espumas de carnaval protagonizaram muitos desentendimentos entre os circuitos da folia. Concebidas como “chatas” por muitos foliões, as famosas espumas geraram confusões das grandes. Em Madre de Deus, município do recôncavo com um dos maiores carnavais da Bahia (depois de Salvador), os lançadores de espumas causaram discussões e até brigas entre foliões.
“É um negócio chato. Você tá com sua família curtindo e vem alguém de lá jogar espuma em sua cara… é muito desagradável e irritante!”, diz Udson, morador de Feira de Santana e que veio curtir o carnaval em Madre de Deus. “Eu mesmo não gosto quando lançam em mim. Mas pra evitar confusão a gente não fala nada”, disse a foliã Marla Oliveira, de 20 anos.
Além das confusões que costuma gerar, os sprays lançadores de espuma levantam preocupações com a saúde. Isso porque, em alguns casos, as espumas estão associadas a coceiras, ardências e inflamações na pele. Em contato com os olhos e a boca, os efeitos podem ser ainda mais graves. Dermatologistas alertam para o contato da espuma com a pele, já que a substância é composta por diversos itens inflamáveis, derivados de petróleo.
Propostas sobre a proibição do uso dos dispositivos lançadores de espuma e água durante as festas de rua ainda não vieram à público.
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