Por Tati Peltier – Colunista de Moda e Entretenimento
O movimento Vai Ter Gorda teve início em janeiro de 2016, quando a Funcionária Pública, Produtora de Eventos, Modelo e Miss Plus Size Bahia, Adriana Santo. Adriana já atua na luta contra o preconceito às pessoas gordas há oito anos.
Tudo começou com uma atividade na praia, o Vai ter Gorda na Praia, onde o movimento ganhou enorme notoriedade pela legitimidade e seriedade à luta contra a Gordofobia, sendo destaque em capas dos principais jornais do estado, blogs, rádios e TVs.
O Movimento Vai Ter Gorda incentiva ações que valorizam as pessoas gordas na sociedade como seres humanos, conscientizando a sociedade sobre a relevância do respeito as diferenças.
Desse modo, o movimento atraiu pessoas que estão acima do peso, com baixa autoestima e que muitas vezes não são visibilizadas pela nossa sociedade. “Temos visto os efeitos positivos do movimento em que as mulheres acolhidas, se sentem representadas e felizes por compartilharem as experiências vividas, o que as empoderam. Nosso movimento é unissex, ou seja, homens e mulheres participam das atividades e ações. Usamos o nome GORDA para empoderamento e afirmação quanto ao gênero e ao corpo. Não fazemos apologia à obesidade e acreditamos que pelo fato das pessoas gordas em sua maioria sempre serem visibilizadas ou quando vistas serem de maneira cômica ou negativa, a questão da gordofobia nunca foi amplamente discutida pela sociedade.” Relatou Adriana Santos, Presidente do Movimento aqui na Bahia.
De acordo com ela, os casos mais comuns de preconceito, discriminação e gordofobia que as integrantes relatam, onde chegam em muitas situações a serem cômicas e desconfortáveis, como por exemplo: quando ficam presas nas catracas de ônibus e departamentos, em assentos e poltronas, quando os cintos de segurança não fecham, quando cadeiras se quebram quebramos ao irem a restaurantes, clubes, praias e provadores de roupas, sendo vítimas de preconceito em situações negativas e de desvalorização.
São vistas como preguiçosas, doentes, comilões, fedorentos e até causando asco em algumas pessoas.
“Nossa relação com o público é de informar sobre nossas atividades, divulgar palestras, cursos, seminários e tudo que envolve o empoderamento da mulher e pessoas gordas”.
O movimento recebe diariamente várias mensagens e depoimentos de pessoas que elevaram sua autoestima após conhecerem do movimento e participarem das atividades. Contou-me, Adriana.
Interessados podem conhecer o Movimento Vai Ter Gorda através de seu Instagram: @vaitergorda.
Fotografia: @pauloarcanjofc
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